O poejo actua como digestivo, expectorante e antiespasmódico. Em uso tópico é bom cicatrizante e anticéptico. Isso devido seu óleo essencial e taninos, além da carvona, pulegona e mentol. Contra tosse, bronquite, insónia, acidez estomacal, arrotos, febre e gases. Eficaz também para transtornos menstruais, crises nervosas e reumatismo. As pessoas que sofrem de hipocloridria podem se beneficiar com o uso do chá de poejo misturado com algumas gotas de suco de limão. Alivia inflamação e fermentação intestinal, enjoos, azia. É um excelente coadjuvante para estados gripais. Um escalda-pés de poejo também é excelente para alívio da gripe e resfriados. A ingestão da planta também é indicada no combate a vermes intestinais.
Infusão: 5 gramas da erva em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, após as refeições.
O poejo presta-se a um delicioso banho estimulante. Ferva 100 gs de folha em 2 litros de água por 10 minutos. Coe e dissolva 2 colheres de sal grosso. Acrescente à água da banheira.
Uso caseiro: Aplicado sobre picadas de insectos ajuda a aliviar a dor; bom repelente para traças. Uma cama de poejo na casa dos animais ajuda a afastar as pulgas. Bom repelente de insectos. Perfuma sachês e potpourris.
Uso culinário: Tempera saladas de frutas e verduras, aromatiza sucos e bebidas. Chás refrescantes de verão e também usado nos molhos de mentas para acompanhar carnes de carneiro e ovelha.
Uso mágico: Usado nas viagens dentro dos sapatos, evita enjôos de ar e mar. Erva de paz, e plantado perto da casa acaba com as brigas. Traz saúde e alegria para as famílias. Boa para protecção.
Efeitos colaterais: Como as demais mentas, o poejo não deve ser consumido em grandes quantidades, pois a pulegona contida na planta pode exercer acção paralisante sobre o bulbo raquidiano.